
A Rússia atacou a Ucrânia e ao mundo
- Dr. Odarlone Orente

- 4 de mar. de 2022
- 2 min de leitura
A diplomacia é importante em tudo na vida, ainda mais quando existe a ameaça de morte contra a vida.
No caso de conflitos internacionais, como a invasão da Rússia contra a Ucrânia, vemos que os interesses políticos estão acima do interesse do povo. Neste caso e em outros bem conhecidos da gente, percebemos o risco de ter um maluco à frente de uma nação, onde o poder das armas se sobrepõe ao poder do diálogo.
O que vamos perceber bem perto da nossa realidade é o impacto no preço dos combustíveis, medicamentos, bens de consumo e alimentos, diante da oscilação do dólar, euro e bolsas de valores.
É importante que os conflitos internacionais sejam resolvidos pela via diplomática, com respeito à soberania e autodeterminação dos povos e defesa da integridade nacional.
Putin vem se preparando financeira e militarmente para um conflito desde 2014, portanto, as sanções possíveis vão levar médio e longo prazos para ter efeitos desejados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e Estados Unidos.
A OTAN é uma aliança militar em que os 30 países que a integram prometem uma defesa mútua, 21 outras nações integram a parceria para a paz e mais 15 atuam no diálogo institucionalizado. A Ucrânia tenta participar deste grupo e da União Europeia, assim como outras nações que formavam a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas já o fazem.
Esta participação contraria a Rússia, porque descumpre o acordo de que a Ucrânia não integraria a OTAN, afinal, sua localização deixa o país de Vladimir Putin vulnerável diante da grande possibilidade de virar um território ainda mais estratégico pela infraestrutura militar que poderia receber. E Putin acredita num estado forte, com uma geopolítica que inclui a própria Rússia, Belaros e a Ucrânia, historicamente ligadas.
Nosso papel agora é orar pela paz e torcer para que os líderes mundiais tenham capacidade de encontrar a solução do conflito pelo diálogo e sem mais mortes de inocentes, assim como vimos em grandes conflitos como no Iraque, Líbia e Síria.





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