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O AUTISMO NA ADOLESCÊNCIA E NA IDADE ADULTA

  • Foto do escritor: Odarlone Orente
    Odarlone Orente
  • 19 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

‘O Autismo na Adolescência e na Idade Adulta’ foi tema de uma live transmitida pelo Instagram, que participei na noite de quinta-feira (15), com a diretora da Associação de Pais e Amigos dos Autistas Apucaranenses (AMAA), Greice Ribeiro, e a experiente mãe do João de 11 anos Alcidea Mirras.

Falei da minha experiência como médico de Família e Comunidade, desenvolvida em unidades de saúde de Apucarana, e como médico Regulador do SAMU Norte e onde, eventualmente, atendemos autistas e seus familiares. Nem sempre o diagnóstico acompanha o paciente, quando percebemos a fragilidade da formação profissional para identificar características deste transtorno psiquiátrico.


O Transtorno de Espectro Autista (TEA)


O Transtorno de Espectro do Autismo (TEA) nunca foi tão falado e refere-se ao desenvolvimento neurológico desordenado desde o nascimento, que segue pela vida adulta. O atendimento precoce pode reduzir os sintomas, em muitos casos, das principais características do TEA: dificuldade de comunicação e de interação social, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses fixos e baixa ou alta sensibilidade para estímulos sensoriais.

Na live, a abordagem inicial foi sobre a adolescência dos autistas, período que já não é fácil para todos os jovens. O que é importante nesta e em várias fases da vida dos autistas, e dos demais crianças e adolescentes, é a sensibilidade dos pais e mães para identificarem alterações comportamentais nos filhos.

Em vários casos, a idade cronológica não acompanha e visão de mundo dos pequenos autistas. Quando chega o desejo de viver coisas novas, característico desta fase da vida, um verdadeiro pânico se instala na família, por mais preparada que se imagine. Por isso, é fundamental identificar o nível de autonomia e definir estratégias para preparar o jovem em transição da infância para a adolescência, a fim de evitar qualquer possibilidade de abuso, na forma de piadas ou mais sérios, como os sexuais.


Profissionais e família precisam estar unidos


Neste momento, a assessoria de profissionais vai orientar sobre as formas de agir e dar o suporte que os familiares necessitam para buscar melhores resultados. Como diria Alcidea: “escute os profissionais.” Até porque são encaradas questões orgânicas relativas a questão do amadurecimento sexual dos adolescentes, um assunto repleto de tabus e desconhecimento em geral.

O diálogo é fundamental, por mais difícil que seja. É indispensável explicar sobre determinadas situações, talvez até encenando-as, para facilitar o entendimento e preparando para que percebam em que pode haver maldade.

É essencial demonstrar que o jovem autista pode sim se relacionar, mas que precisa estar apto para se defender. E isso precisa, necessariamente, ocorrer de forma gradual, para que o jovem adolescente autista possa assimilar que tem sim o poder de ter uma vida segura.




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