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TODOS TEMOS QUE COMBATER A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

  • Foto do escritor: Dr. Odarlone Orente
    Dr. Odarlone Orente
  • 26 de abr. de 2022
  • 2 min de leitura

Começamos a semana com uma notícia que é uma vergonha para a civilização: o número de mulheres agredidas tem crescido numa proporção geométrica. São dois fatores principais: as pessoas estão denunciando mais e as estatísticas passam a refletir mais a realidade. Estatística do sofrimento. O acolhimento por parte de pessoas próximas e o incentivo para a denúncia por parte dos movimentos sociais, influenciadores digitais e meios de comunicação são uma forma das vítimas se sentirem mais protegidas e encorajadas a denunciar. Isto reduz a subnotificação. Por mais que o poder público de vez em quando não consiga garantir a proteção integral das vítimas por meio de suas instituições, como a justiça e a polícia, as respostas como as medidas protetivas e casas de acolhimento ajudam a quebrar o ciclo da violência doméstica. Ainda carecemos de políticas públicas que promovam o atendimento psicológico para vítimas e agressores, para criar uma nova cultura, um novo entendimento de que é possível viver sem agressão. Mas o que causa esta violência? Muitas pessoas crescem num ambiente de violência doméstica e passam a enxergar isto como uma coisa normal e reproduzem o exemplo aprendido em casa. É preciso reforçar que não é normal e deve ser repelido. A nossa sociedade machista ainda trata a mulher de forma inferior, sem reconhecer sua importância e direitos. Elas são a maioria da população, têm a mesma responsabilidade social, força de trabalho e pagam igualmente os impostos. Nesta pandemia de Covid-19 tiveram um destaque excepcional na linha de frente. E o principal: não são uma propriedade, são donas de si. É uma obrigação de todos combater a violência doméstica e todas as formas de opressão contra as mulheres.

 
 
 

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